O que são as famosas Tétrades? | Dica de Teclado #33

Fala tecladista! Aqui é a Raquel Xavier do Aprenda Teclado para a Dica de Teclado #33. E o nosso assunto de hoje podemos classificar como essencial. Hoje vamos falar sobre as tétrades.

Aqui no Aprenda Piano já conversamos bastante e usamos muito as tétrades e se você está iniciando a sua jornada musical vai perceber que as tétrades estarão presentes em grande parte desse caminho.

Vale lembrar que tudo começa com o exercício, a prática até chegar a familiarização. Essas são umas das etapas que você irá passar até tornar o uso da tétrades automático.

Sem mais delongas, vamos ao que interessa: as tétrades!

O QUE É UMA TÉTRADE?

A um tempo atrás nós vimos o conceito de tríades, que basicamente é o conjunto de 3 notas, formando um acorde.

De uma certa forma, as tríades formam os acordes mais básicos, que os músicos aprendem primeiro. Os acordes maiores, menores, diminutas e assim por diante.

E depois que aprendemos as tríades é comum começar a encontrar acordes com mais uma nota adicionada ao acorde, normalmente as sétimas, formando assim uma tétrade.

Ou seja, a tríade mais uma nota resulta em uma tétrade. Então, uma forma bem simples de definir tétrade é: tétrade é o conjunto de 4 notas

Em alguns estilos musicais como o Jazz é tão comum enxergar um acorde já com a sétima embutida, a tétrade acabou se tornando o acorde mais básico.

Por isso, dificilmente você verá a execução de uma tríade pura no jazz, pois um estilo tão rebuscado demanda harmonias baseadas em tétrades (no mínimo).

REGRAS PARA SE MONTAR AS TÉTRADES BÁSICAS

Poderia, tranquilamente, chamar essas regras de macetes porque elas vão te ajudar e muito na hora de montar uma tétrade.

Vou te mostrar três regrinhas básicas para se montar uma tétrade simples, vamos ver?!

#1 – ACORDES MAIORES

Começando com os famosos acordes maiores!

Quando o acorde for maior, acrescentar a sétima maior.

Por exemplo no acorde de dó maior temos as notas , mi e sol. Ao acrescentar a sétima maior (nota si) teremos um acorde com 4 sons, ou uma tétrade.

Ao acrescentar a sétima maior na cifra acrescentamos também o 7M.

Então a cifra do acorde acima fica: C7M (dó com sétima maior).

Veja no teclado:


Confira outro exemplo mas no acorde de sol.
Acorde de sol maior:

  • sol
  • si

Acrescentando a sétima maior de sol:

  • fá#

No teclado:

#2 – ACORDE MENOR

Seguindo a ordem, agora temos os acordes menores!

Quando o acorde for menor, acrescentar a sétima menor.

A sétima menor fica um tom abaixo da tônica do acorde.

Por exemplo se o acorde é o lá menor, um tom abaixo de lá temos a nota sol. O sol é a sétima menor de lá menor.

Fique calmo que iremos devagar!

Primeiro vamos a formação do acorde menor: 1  b3 5

Aplicando no dó teremos as seguintes notas: dó  mib  sol.

Para encontrar a sétima menor iremos diminuir um tom da nota dó, que resulta na nota sib. É o sib que iremos acrescentar ao acorde e formar a tétrade.

Quando acrescentamos a sétima menor na cifra acrescentamos também o 7 (sete), apenas ele já representa que a sétima é menor.

Então a cifra do acorde acima fica: Cm7 (dó menor com sétima).

As notas da tétrade Cm7 são: dó  mib  sol  sib

No teclado:

#3 – ACORDES DOMINANTES

O último grupo de acorde que vamos falar hoje são os acordes dominantes.
Quando o acorde for dominante, acrescentamos a sétima menor.

Os acorde dominantes são o quinto acorde de um campo harmônico, por exemplo, no campo harmônico maior de dó o acorde dominante é o acorde de sol maior.

Então é neste acorde que iremos acrescentar a sétima menor para que forme uma tétrade.

Lembrando que para encontrar a sétima menor é só diminuir um tom da tônica do acorde.

Sol (tônica do acorde) menos um tom chegamos no fá (sétima menor do acorde).

O acorde de sol maior:

  • sol
  • si

Acrescentando a sétima menor:

Juntando todas as notas da tétrade:

sol – si – ré – fá

Aqui acontece a mesma coisa, quando acrescentamos a sétima menor na cifra acrescentamos também o 7. Então a cifra do acorde acima fica: G7 (sol com sétima).

Veja no teclado:

FINALIZANDO

É isso aí, agora é praticar estes acordes e tentar formar mais tétrades em outros tons!

Quando mais você dedicar tempo e forças mais fácil será para tocar uma tétrade ao ver ela em uma cifra, ou quando quiser inserir a tétrade em um dos seus improvisos.

Se ficou com alguma dúvida, deixe um comentário! 😉

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Um abraço e até a próxima,

Raquel Xavier

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