Fala, Tecladista! Tudo certo? Aqui é o Heitor Carvalho, do Aprenda Piano para falar sobre a influência da música em transplantes.
Inúmeras pesquisas procuram entender o que a música é capaz de fazer com o corpo humano.
A mais recente pesquisa divulgada, busca entender como a música é capaz de influenciar positivamente em transplantes de órgãos e tecidos.
Pesquisa: Música em transplantes
Ouvir alguns estilos musicais traz mudanças significativas no dia a dia do ser humano.
Como por exemplo, músicas clássicas são as preferidas para o relaxamento.
Porém, o que muita gente não sabe, é que os benefícios da música vão além de uma sensação.
Após estudos descobrirem que a música auxilia em transtornos de ansiedade e desconfortos físicos, mais um passo foi dado.
Recente pesquisa publicada no Journal of Cardiothoracic Surgery, divulgou que músicas clássicas podem ajudar a diminuir a rejeição a órgãos transplantados.
O responsável pela pesquisa, Masateru Uchiyama, pesquisador da Universidade de Juntendo em Tóquio, comentou sobre o papel que a música desenvolve em transplantes.
“A música pode melhorar o desempenho de pessoas que estão fazendo testes de raciocínio lógico, reduzir o estresse, trazer sentimentos de conforto e relaxamento, promover a distração de uma dor e melhorar os resultados da terapia clínica”.
– Masateru Uchiyama
Por dentro da pesquisa
A pesquisa se deu com camundongos, onde ocorria o transplante de corações e tecidos.
Após o transplante, os animais eram expostos a alguns estilos musicais.
Passados alguns dias após o transplante e por consequência a exposição sonora, ficou identificado que os animais que tiveram contato com a música clássica, obtiveram um melhor resultado na recuperação.
Com isso, o imunologista Paulo Soares, analisando a pesquisa, comentou como a música possivelmente agiu no organismo:
“O sistema imunológico é complexo e interage com o ambiente. Devido a isso, é plausível que ele esteja ligado a outras variáveis, além da música, que podem acalmar ou relaxar”.
– Paulo Soares
Interpretando os resultados
Apesar da análise por completo e detalhada da pesquisa, entender como a música funcionou exatamente no organismo não foi possível.
Porem se identificou que as células de defesa responsáveis por regular como o corpo reage aos invasores foram produzidas em maior quantidade após contato com a música.
Lembrando que, o sucesso se deu com a exposição apenas a músicas clássicas.
Musicoterapia em ação
Pesquisas como essa só reforçam o poder da musicoterapia.
A musicoterapia nada mais é do que um processo de terapia, tendo com elemento principal a música.
Onde são realizadas atividades sonoras que utilizam da música em contexto medicinal, educacional e social, para alcançar o objetivo de tratar e/ou prevenir problemas de saúde.
Srgundo o presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), João Negreiro Tebyriçá, estudam como esses são importantes para mostrar como se pode tirar um proveito melhor da música.
“O mais interessante do estudo é que eles conseguiram medir a intervenção (da música). Houve uma influência nas células que são ligadas ao processo de aceitação do órgão”.
– João Negreiro Tebyriçá
Para finalizar
Levando em consideração os dados coletados pela pesquisa, e as interpretações quanto ao resultado.
Ficou evidente o poder da música em transplantes, sendo assim, reforçando o quanto a música pode nos ser útil.
Pensando nisso é que recomendados o Método M30, para que você possa entrar no mundo da música através do piano ou teclado.
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Um forte abraço e até mais!
Heitor Carvalho
